terça-feira, 4 de agosto de 2009

A CARTA DA CIGARRA POETISA
Sou uma cigarra.
Uma cigarra diferente, que tem como instrumento não um violão, mas a caneta e o papel.
Entretanto, mesmo com instrumentos pouco comuns, faço um “som” que irá embelezar igualmente este formigueiro cruel e impiedoso em que vivemos.
Para escutar minha “voz”, é preciso apenas um pouco de sensibilidade e tenho certeza de que fazer isso colorirá teu dia.
Ainda que por um curto período de tempo, fazendo com que esqueças a realidade cinza em que vives.
Mostrando-lhe imagens e cores que ás vezes nem tens idéia de que possam existir.
Se fores uma formiga, peço-te não que abandones tua labuta, mas que dediques apenas alguns segundos a alimentar-te com algo que nem todo o labor do mundo compra:
O ALIMENTO PARA O ESPÍRITO!