sábado, 6 de junho de 2009


Branco
Tem dias em que as palavras faltam, as idéias somem, as fontes secam.
Momentos em que não sai nada da minha mente, em que me sinto um imprestável.
Em que o papel fica em branco, para meu desespero.
Em que meu cérebro e a caneta não se entendem, e os versos tornam-se insuportavelmente tímidos, ou resolvem brincar de se esconder.
Como se houvesse o muro de Berlim entre eu e eles.
Pois encontram-se tão ocultos em minha alma que eu jamais os acharei.
Minha mente está vazia, tal qual o papel.
Não! O papel está vazio. Mas minha mente não.
O que ocorre é ela foi acometida por uma doença chamada BRANCO!
O branco é uma cor neutra, insossa, que deixa tudo por onde passa estático, como ela.
Por isso, não quero escrever versos brancos.
Mas quero sim versos repletos de cores vivas e fortes, que reflitam momentos de emoções, amores e sonhos.
Pois branco é uma cor que evoca paz.
Mas muitas vezes evoca também PASMACEIRA!

Um comentário:

BOLIVA, Lucas disse...

Ae Brunão com havia que apqreceria por aqui, aqui estou eu Boliva popularmente chamado. Gostei dos textos, da uma passada no meu!

http://bolivasp.blogspot.com/

Boliva