domingo, 15 de fevereiro de 2009

A VERDADEIRA BELEZA.
Sou um ser humano como qualquer outro.
Que luta pelo direito de não ser reconhecido por um adjetivo que caracteriza incapacidade.
Pois até procurei.
Procurei até o cansaço.
Pelo mais ínfimo traço de falta de sagacidade.
Mas não achei.
Atentamente me observei.
E se me observardes atentamente, ainda que apenas por um momento,
Ficarás abismado ao enxergar tanto talento.
Pois luto
Luto arduamente
Para que a mente dos homens se transforme profundamente
Para que respeitem minhas necessidades sejam respeitadas
Respeitadas realmente.
Para que minhas habilidades sejam reconhecidas, recompensadas.
E para que pessoas como eu, possam provar que são capazes, ainda que limitadas.
Mostrando ao mundo suas verdadeiras faces, deixando para trás as máscaras de pessoas incapazes.
Pois as coisas realmente belas, aquelas cuja beleza é imortal Raramente são vistas, ouvidas ou sentidas pelo indivíduo que se considera normal.
Talvez porque ele teme que a luz de tais coisas ofusque sua visão.
As coisas realmente belas estão tão próximas que não é preciso pernas para alcançar, ouvidos para ouvir ou olhos para enxergar.
Mas são tão especiais que é preciso sentidos muitos mais poderosos para sentir.
Sentidos que nenhum dos outros cinco é capaz de substituir.
Porém são sentidos que por mais que se tente, não há quem invente para tais, substituição.
Pois as coisas realmente belas estão apenas ao alcance dos sentidos do coração.

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